Coleção: Quinta Vale do Cesto

Sobre o Produtor

António Figueiredo tornou-se um homem a respirar a brisa das vinhas, impregnado da cultura e tradição vitivinícola familiar. O pai e o avô deixaram-lhe o gosto pelo vinho, que sempre lhe correu nas veias. No entanto, sua veia empreendedora o levou para o negócio de salsichas. Mas o vinho estava sempre por perto. Continuou o hábito de fazer vinho, por algum tempo, apenas para consumo próprio. Engarrafar e ter a sua própria marca de vinho foi, durante décadas, um sonho constantemente adiado. Quando assumiu a propriedade dos avós em Lajeosa, em Oliveira do Hospital, a chamada Quinta Vale do Cesto, onde já existiam vinhas centenárias e uma adega, a sua vontade de fazer o seu próprio vinho, de fazer vinho, ganhou um impulso decisivo. E foi então que, entre 2014 e 2015, teve início um projeto vitivinícola, com a renovação das instalações, beneficiação da vinha e plantação de uma nova vinha. António Figueiredo dispôs de três grandes socalcos construídos maioritariamente em granito e solos pouco férteis para a nova vinha. Estes patamares eram sustentados por muros de enormes pedras retiradas da terra, feitas à medida. E são estas paredes que dão o nome a uma das suas marcas, Muros Vadios. António comprou então uma propriedade vizinha que tinha uma vinha muito velha (com mais de 80 anos) com todas as castas misturadas, mas que estava em mau estado, e desde então foi recuperada. Contando com a nova e muito recente extensão da vinha, são agora 15 hectares de vinha divididos em três quintas com um raio de aproximadamente 10 km. António pretende fazer vinhos de qualidade que revelem o carácter destes terroirs, os solos graníticos pouco férteis rodeados de pinheiros, cedros, num clima frio e chuvoso no inverno e muito quente e seco no verão, sob forte influência da Serra da Estrela. As vinhas localizam-se na sub-região de Alva a uma altitude compreendida entre os 470 e os 550 metros. Para além das vinhas velhas em lotes de campo existentes, foram plantadas as castas tintas Touriga Nacional com 50%, Jaen e Alfrocheiro com 15% cada, e nos restantes 20%, Tinta Pinheira e duas castas estrangeiras (Syrah e Cabernet Sauvigon). As uvas brancas são predominantemente Encruzado e Malvasia fina, com algumas Cerceal, Borrado das Moscas e Fernão Pires. A maioria dos vinhos tintos é ainda feita em lagares de granito, pisada a pé, seguindo-se o envelhecimento em barricas de carvalho ou parcialmente em inox. Os vinhos brancos são vinificados em inox com algum envelhecimento em barricas de carvalho francês. Entre as suas marcas, a "Muros Vadios" destaca-se pelos vinhos elaborados com uvas dos "patamares", cheios de carácter e vigor, mas sempre com a elegância do Dão. A marca "Alva Magna" apresenta-se como monovarietal ou em lotes que aproveitam as vinhas mais velhas, sempre aludindo ao rio Alva que dá nome à sub-região, sendo a "Quinta Vale do Cesto" o rótulo para as grandes reservas do projeto. Um pequeno projeto familiar que tem em Patrícia Figueiredo, filha de António, o rosto muito visível da Quinta Vale do Cesto e responsável pela comunicação e marketing. O enoturismo também não foi esquecido, fazendo parte da Rota dos Vinhos do Dão - Roteiro Terras de Alva - oferecendo provas de vinho, visitas à adega e vinha e a possibilidade de comprar vinho na loja.

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